Fim da efervescência do Positivismo, na França, a Roma do Simbolismo falava-se em Decadência, monarquistas e republicanos começavam suas pelejas, Áustria e Rússia olhavam-se com mútua rivalidade,
A Alemanha de Fausto de igual maneira olhava a Inglaterra de Hamlet,
A Europa em estado de alerta vivia, qual um corvo, o espectro da guerra pairava no firmamento...
Refletido esse momento histórico, surge na França o movimento Simbolista, que percebeu a falência do Racionalismo e do Positivismo, insuficientes para a compreensão do mundo exterior.
Os Simbolistas Regressam para Tendências Espiritualistas, Refugiando-se no subjetivismo, voltam a valorizar o inconsciente e o Místico.
O Símbolo sempre existiu na Literatura, porém, é no século 19 que intensificou o seu uso, libertando a palavra de sua carga lógica; é possibilitada então a Representação do conteúdo da alma do Poeta.